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Congresso em Foco
4/11/2019 | Atualizado às 14:44
"Algum tem de pagar imposto na Paulista", diz Otto Alencar. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Para Kajuru, proposta vai ao encontro da isonomia tributária. Foto: Agência Senado
Ele prossegue na crítica: “Cobra-se PIS/Pasep do trabalhador privado e público para ser destinado ao Fundo de Amparo do Trabalhador, o FAT, que no ano passado arrecadou R$ 68 bilhões. Esse dinheiro vai para o BNDES financiar grandes empresas. Não financia o trabalhador, que está no cheque especial. Essas coisas precisam ser corrigidas. O BNDES financiou a JBS, que ficou bilionária, Cuba, Venezuela, com juros subsidiários”.
Como o Imposto de Renda é progressivo, a cobrança de 15% será considerada uma antecipação, mas o valor será ajustado na declaração do imposto, podendo chegar a 27,5%.
O texto em análise deixa a tributação mais dura para quem tem domicílio em países com tributação favorecida (aqueles em que a alíquota máxima do IR é inferior a 17%) e para quem é beneficiário de regime fiscal privilegiado (os popularmente conhecidos paraísos fiscais). Nesses casos, a alíquota cobrada será de 25%.
Kajuru apresentou emendas que não afetam o mérito da proposição. Seu parecer é favorável à volta da tributação. “O fato econômico escolhido como hipótese de incidência tem excelente potencial arrecadatório, em um momento especialmente sensível das contas públicas nacionais. Como a medida repercutirá sobre contribuintes com maior capacidade contributiva, a medida vai ao encontro do mais importante dos princípios do direito tributário, o da isonomia (além do seu caráter progressivo, como já citado)”, justifica o senador goiano.
Otto Alencar diz não saber com quantos votos poderá contar na CAE. Alguns senadores já se manifestaram favoravelmente à mudança, como o líder do PSB, Veneziano Vital do Rêgo (PB), e Kátia Abreu (PDT-TO). O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) foi o principal crítico do projeto durante as discussões da última terça-feira. Otto disse ao Congresso em Foco que, se a proposta for recusada pela CAE, apresentará uma emenda de mesmo teor na reforma tributária, discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
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