Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Amigo de Bolsonaro, secretário compra mansão de R$ 6,7 milhões

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

novo vizinho de flávio

Amigo de Bolsonaro, secretário compra mansão de R$ 6,7 milhões

O secretário é amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos Eduardo e Flávio e já passou por vários cargos de segundo e terceiro escalões no governo.

Congresso em Foco

4/6/2022 12:23

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Santini se encontra com Bolsonaro na Índia, em viagem em jato pago com recursos públicos custou na época o cargo do então secretário-executivo da Casa Civil. Foto: Alan Santos/PR

Santini se encontra com Bolsonaro na Índia, em viagem em jato pago com recursos públicos custou na época o cargo do então secretário-executivo da Casa Civil. Foto: Alan Santos/PR
O secretário nacional de Justiça, José Vicente Santini, comprou uma mansão no valor de R$ 6,7 milhões no Lago Sul, região nobre do Distrito Federal. As informações são do colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles. O secretário é amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos Eduardo e Flávio e já passou por vários cargos de segundo e terceiro escalões no governo. Santini foi exonerado, em 2020, do posto de secretário-executivo da Casa Civil, após reportagem revelar que ele solicitou e viajou em um jato particular com recurso público da Suíça, onde participava de uma conferência, para a Índia, onde Bolsonaro fazia visita oficial. A situação foi classificada como "inadmissível" pelo presidente à época ao justificar a demissão. A irritação do presidente com o auxiliar e amigo durou pouco. Oito meses depois, ele foi nomeado assessor especial do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Mas logo voltou a despachar no Palácio do Planalto, como secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, que serve diretamente ao gabinete do presidente da República. Em agosto do ano passado, assumiu a Secretaria Nacional de Justiça, órgão do Ministério da Justiça. Segundo o Metrópoles, na compra da mansão, ele repassou uma cobertura, no valor de R$ 4,2 milhões, de 324 metros quadrados, que havia comprado no Noroeste em abril de 2020, três meses após ser exonerado da Casa Civil por causa do episódio do jatinho. A esposa do secretário, uma jornalista, deu outros R$ 2,5 milhões para quitar o negócio. A casa fica em um condomínio fechado próximo à mansão comprada por Flávio Bolsonaro por R$ 5,9 milhões. De acordo com Rodrigo Rangel, a cobertura que o secretário deu como parte do pagamento também foi adquirida em condições que chamam atenção. O negócio foi fechado em abril de 2020 por meio de um contrato de gaveta assinado diretamente com a construtora, pelo preço de R$ 3 milhões. Conforme registro em cartório, Santini pagou R$ 400 mil e financiou os R$ 2,6 milhões restantes junto ao banco Santander. O contrato de financiamento previa o pagamento de 420 prestações de R$ 22,3 mil, montante acima de todos os salários que Santini recebeu mensalmente no governo até hoje. Como secretário nacional de Justiça, ele ganha R$ 16,9 mil. Como assessor do Ministério do Meio Ambiente, cargo que passou a ocupar depois de fechar o negócio, seu salário mensal era de R$ 13,6 mil. Santini, no entanto, concluiu o financiamento muito antes do período previsto, em apenas 21 meses. Ele deu a cobertura no negócio da mansão dois meses depois de quitar o imóvel do Noroeste. Filho de militar e advogado por formação, o secretário tinha um escritório de advocacia pouco conhecido antes de entrar para o governo, segundo o Metrópoles. Santini afirmou ao site que usou dinheiro de economias pessoais nas transações e que tem rendimentos provenientes de uma empresa de segurança da qual é sócio com o irmão, policial militar aposentado. "O salário que eu ganho no governo não é o salário que compõe a minha renda. Sou advogado e sou dono de uma empresa, da minha família, há 12 anos", disse. "Meu dinheiro é todo declarado. Não tem um real que eu ganhei na minha vida que não tenha sido declarado", emendou. O secretário conta que usou o dinheiro que ele e a esposa ganharam a vida toda para comprar a mansão. Antes de comprar por R$ 3 milhões a cobertura dada como parte do pagamento da casa, Santini nunca havia sido proprietário de nenhum imóvel em Brasília. Ele afirma que, quando fez o financiamento para adquirir a cobertura, tinha reservas financeiras suficientes para comprar o apartamento, mas optou pelo empréstimo porque as taxas de juros, àquela altura, estavam baixas. Essas mesmas reservas, segundo o secretário, foram usadas depois para quitar antecipadamente o contrato.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Ministério da Justiça Jair Bolsonaro flavio bolsonaro José Vicente Santini

Temas

Governo Notícia

LEIA MAIS

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Redes sociais

Moro e Mario Frias batem boca: "seu merdinha" x "palhaço"

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES