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Neoliberalismo populista: o auxílio emergencial de Bolsonaro

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2/9/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:32

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Presidente da República, Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes [fotografo]Valter Campanato / Agência Brasil[/fotografo]

Presidente da República, Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes [fotografo]Valter Campanato / Agência Brasil[/fotografo]
*Rogério Carvalho Santos A tendência a perda de apoio do Bolsonaro foi brecada com a concessão do auxílio de emergência de R$ 600. A concessão foi feita contra a vontade do ministro da economia, Paulo Guedes, que tolerou o benefício por alguns meses. A reafirmação do teto de gastos, pedida sistematicamente pelo grande empresariado e pela mídia, obrigou Bolsonaro a uma moderação. Chegou a afirmar que estenderia os R$ 600 até o fim do ano, mas cedeu às pressões e não aceitou a redução para R$ 250, proposta pelo Paulo Guedes. Depois de discurso demagógico, de que não tiraria dinheiro dos pobres para dar para os paupérrimos, fixou em R$ 300 a continuidade do auxílio e jogou o Renda Brasil pra mais adiante. Bolsonaro descobriu que a aplicação rígida da política ultra neoliberal de Paulo Guedes é uma via de derrota segura nas eleições. Quando passou a especular com a extensão dos R$ 600 como auxilio emergencial, sofreu os duros ataques da mídia de que se trataria de medida populista. A direita usa o termo "populista" para se referir a governos que privilegiam os direitos sociais da população em detrimento do ajuste fiscal. Mas os governos do PT, sem ter teto de gastos, promoveram o desenvolvimento econômico, com distribuição de renda e aumento do salário mínimo 70% acima da inflação, sem desequilibrar as contas públicas, nem gerar inflação. O que demonstra que fazer um governo que garante os direitos básicos das pessoas não precisa de um teto de gastos. Que não se trata de populismo, mas de justiça social. A demagogia do governo atual não se sustenta, porque as concessões dos auxílios se chocam com o ajuste fiscal do modelo neoliberal. Bolsonaro teve no passado posições aventureiras, mas hoje ele sabe que precisa do apoio do grande empresariado e da mídia econômica. Dai o retrocesso da posição do governo e, certamente, da recuperação do apoio que havia conseguido. *Rogério Carvalho Santos é médico, doutor em Saúde Pública pela Unicamp, senador por Sergipe e líder do PT no Senado Federal. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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