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Barros diz que vai "enquadrar" a Anvisa; Barra Torres reage

Congresso em Foco

4/2/2021 | Atualizado 5/2/2021 às 8:37

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"Os servidores recebem e-mails e mensagens contendo ameaças. Já no caso dos diretores, as ameaças já começaram a chegar por telefonemas", relatou diretora-geral da Univisa. Foto: Agência Câmara
O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, defendeu nesta quinta-feira (4) mais agilidade na aprovação de vacinas contra a covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A declaração gerou resposta do presidente da agência, que foi a veículos de imprensa expor o mal estar à situação e respingou mesmo no presidente da República. Barros, que é cogitado para o Ministério da Saúde, alegou que a agência tem pecado na demora à liberar vacinas como a russa Sputnik. "O presidente Barra Torres [Anvisa],realmente faz um bom trabalho lá, os servidores da Anvisa tem muita qualificação, mas é preciso mais agilidade", afirmou em entrevista à CNN. De acordo com o deputado, uma das mudanças a ser analisadas no Congresso é o aumento da lista de agências reguladoras estrangeiras que integram um protocolo mais ágil de aprovação de vacinas contra o novo coronavírus no Brasil. O deputado disse que o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, sabe que o processo precisa ser agilizado e que a agência fará isso. "Eu entendo que ele [Barra Torres] queira defender o seu corpo técnico, mas o Brasil tem pressa", disse. Barros ponderou que as mudanças nos protocolos serão feitas dentro de todos os critérios de segurança, mas ao jornal O Estado de S. Paulo, Barros destinou palavras mais fortes: "Eu vou tomar providências, vou agir contra a falta de percepção da Anvisa sobre o momento de emergência que nós vivemos. O problema não está na Saúde, está na Anvisa. Nós vamos enquadrar" Ainda durante à noite, Barra Torres rebateu as acusações de Ricardo Barros. "Lamentavelmente, hoje, eu tenho uma coletividade muito entristecida por ameaças de enquadramento", disse Barra Torres à GloboNews, referindo-se aos servidores da casa. "Qualquer um que tenha acompanhado o noticiário tem visto o trabalho da agência, que está no contraponto de tudo isso que o eminente deputado colocou." O presidente da agência também disse ao jornal Estado de S. Paulo que ou o líder do governo denuncia o que considera como problemas da Anvisa nos canais competentes, ou se retrata. A treta gerou comentários inclusive do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em sua live semanal, Bolsonaro saiu em defesa da Anvisa, e disse que "uma agência não pode sofrer pressão de quem quer que seja", referindo-se à fala de Ricardo Barros. Hoje, apenas vacinas já aprovadas por ao menos uma de cinco agências (Europa, Canadá, Japão, China e Estados Unidos) podem ter o pedido de submissão agilizado pela Anvisa. De acordo com Ricardo Barros, o plano é ampliar a lista para vinte países. Além disso, afirmou o líder do governo, os prazos para aprovação do uso emergencial ou definitivo dos imunizantes também devem ser reduzidos. Nesta quarta-feira (3), a Anvisa anunciou mudanças nas regras para liberação de uso emergencial de vacinas contra a covid-19, o que já deve acelerar a aquisição de imunizantes pelo Brasil. > Vitória expressiva de Lira dá esperança para reformas, diz Guedes
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