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Congresso em Foco
25/3/2021 16:43
Nestes três anos, em nenhuma vez o texto voltou à votação. Em outubro de 2020, o deputado Sanderson (PSL-RS) até chegou a pedir urgência ao texto – mas este segue novamente sem data para ser votado.
O exercício regulamentado das profissões sob tutela do Sistema Confea/CREA é essencial para a segurança não apenas de quem exerce a profissão, mas para quem usufrui dos serviços e obras destas categorias."Se o profissional não passou pelo crivo dos conselhos regionais, ele certamente não tem a habilitação técnica para atuar", diz Sanderson. "E quando um engenheiro, um agrônomo ou um técnico atuam sem habilitação, ele coloca a vida de pessoas em risco."
O deputado – que era policial federal formado em Direito antes de assumir o cargo – explica que seu pedido para retorno às discussões vem após engenheiros, agrônomos e outros profissionais do seu estado natal apontarem a necessidade da legislação penal."Me parece que alguns profissionais, que não estejam legalizados perante a legislação brasileira, não deixam de trabalhar em razão de multas, deveríamos entrar com o direito penal, a última instância na hierarquia das leis."
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Presidente do Confea, engenheiro civil Joel Krüger [fotografo] Divulgação Confea/CREA [/fotografo][/caption]Para o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), engenheiro civil Joel Krüger, o Projeto de Lei atende aos interesses da sociedade, porque a atual legislação não consegue coibir da maneira correta. "Já existe uma penalidade para quem exerce a profissão ilegalmente, mas é de caráter financeiro", pondera. Mas esse ajuste na legislação irá fortalecer o exercício legal da profissão e por consequência proteger a sociedade”, ressalta.
O engenheiro de minas, Renan Guimarães de Azevedo, conselheiro federal do Confea e coordenador da Comissão de Ética e Exercício Profissional (CEEP) do Conselho, analisa processos que chegam diariamente ao Confea a respeito do tema vindo das regionais e considera que a sociedade tende a se beneficiar de uma mudança legal sobre o tema. "É muito importante que aquela pessoa leiga, que queira exercer uma atividade sem a devida instrução, possa ser penalizada – inclusive legalmente – para que qualquer erro, que venha a prejudicar um terceiro, a sociedade ou mesmo o ambiente em que vivemos, seja penalizada da maneira correta", aponta.
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