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Após conflito de interesses, Adriano Pires desiste da presidência da Petrobras

Tribunal de contas identificou empreendimentos privados no setor petroleiro em nome de Pires, apontando conflito de interesses.

Congresso em Foco

4/4/2022 | Atualizado às 20:54

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O economista Adriano Pires, indicado pelo governo federal para assumir o comando da Petrobras após o anúncio da exoneração do presidente da companhia, Joaquim Silva e Luna, desistiu de assumir a presidência da estatal. A decisão se deu por conta de conflito de interesses entre seu cargo na petroleira e outros empreendimentos próprios no setor. O nome de Pires já preocupava o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), que percebeu a incompatibilidade na função tendo em vista que este já possuía investimentos em empresas de gás e petróleo. Para assumir o cargo, seria obrigado a abrir mão desses investimentos, dedicando-se exclusivamente à gestão da Petrobras. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias. A solução encontrada foi passar a propriedade dos empreendimentos ao seu filho. O MPTCU considerou que, ainda assim, permanecia o conflito de interesses. Pires, no fim, desistiu da presidência da Petrobras. Relatório interno da estatal também apontava conflito de interesse na nomeação de Rodolfo Landim para o Conselho de Administração da empresa. Ao rejeitar o convite, ele alegou que vai priorizar a gestão do clube carioca. Em carta ao Ministério de Minas e Energia, Pires afirma reconhecer a causa do conflito de interesses, apesar de discordar do conflito em si. Confira abaixo a íntegra do documento:

Exmo Sr Bento Albuquerque

Ministro de Estado de Minas e Energia

Foi com muito orgulho, Senhor Ministro, que recebi seu convite para assumir a Presidência da Petrobras. Com mais de 30 anos de vida dedicados ao setor de Óleo e Gás, comecei a trabalhar as condições para cumprir a missão que me foi dada. Vi nessa missão a certeza de poder ajudar a Companhia e o País a enfrentar a atual conjuntura de turbulência e incerteza no cenário mundial.

Senti-me confiante porque constatei o alinhamento de visões em relação ao papel da Companhia neste momento.

Ficou claro para mim que não poderia conciliar meu trabalho de consultor com o exercício da Presidência da Petrobras. Iniciei imediatamente os procedimentos para me desligar do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), consultoria que fundei há mais de 20 anos e hoje dirijo em sociedade com meu filho. Ao longo do processo, porém, percebi que infelizmente não tenho condições de fazê-lo em tão pouco tempo.

É por isso, Senhor Ministro, que sou obrigado a declinar de tão honroso convite. Agradeço imensamente a V.Exa e ao Senhor Presidente, Jair Messias Bolsonaro, pela confiança depositada em mim, para tão importante missão, e pela deferência e respeito com que fui tratado por V.Excias e por esse Governo.

Ao longo de minha carreira, sempre lutei pelo desenvolvimento do mercado brasileiro de Óleo e Gás. Venho defendendo publicamente a importância de regras de mercado e do aumento da competição, em prol do consumidor e da sociedade, do crescimento do País e do incentivo aos investimentos.

Para concluir, reafirmo aqui o compromisso de continuar nessa luta, que é em favor do Brasil e votos de continuado sucesso na gestão do nosso Presidente Bolsonaro em favor do povo brasileiro.

Com elevado apreço,

Adriano Pires

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petrobras TCU governo federal adriano pires Joaquim Silva e Luna

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