Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sem Doria, PSDB pode "rachar ao meio", avalia tucano

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

ELEIÇÕES 2022

Sem Doria, PSDB pode "rachar ao meio", avalia tucano

Sem Doria, a Executiva Nacional do PSDB reúne as bancadas da Câmara e do Senado, para discutir o estado da candidatura do ex-governador.

Congresso em Foco

17/5/2022 17:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Foto: Governo de São Paulo

Foto: Governo de São Paulo
O clima dentro na cúpula do PSDB é descrito como "tenso" desde o último domingo (15), quando ex-governador de São Paulo João Doria encaminhou uma carta ao presidente da sigla, Bruno Araújo, subindo o tom e cobrando respeito ao resultado da eleição interna da legenda que o definiu como pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. Nesta terça-feira (17), os tucanos têm um encontro marcado em Brasília para definir os rumos da legenda nestas eleições. Sem a presença de João Doria, que é mais um indicativo das querelas internas da legenda, a Executiva Nacional do PSDB reúne as bancadas da Câmara e do Senado, para discutir o estado da candidatura do ex-governador. Apesar de ter se consagrado vencedor das prévias internas tucanas, em 2021, o político se articula para não sair do páreo e disputar a corrida eleitoral como candidato da terceira via. Ao Congresso em Foco, ex-deputado Marcus Pestana, pré-candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, afirma que, caso a sigla retire a candidatura de Doria, o partido pode "rachar ao meio". "Caso não tenhamos candidatura própria, o PSDB, que sempre teve papel protagônico nas eleições presidenciais desde 1989, irá rachar ao meio, perder a identidade e o seu espaço na sociedade como referência política e ideológica para parcela da população. Virará mais um partido qualquer na atual sopa de letrinhas partidária", disse. Segundo ele, a candidatura própria "é uma exigência da realidade brasileira" e do "futuro do Brasil". Hoje, os tucanos estão divididos em duas alas: uma, que afirma que Doria tem que ser a candidatura própria do PSDB, respeitando a decisão das prévias do partido. E outra, que ainda quer conversar com os demais partidos. Pelo acerto feito entre o PSDB, o MDB e o Cidadania, a definição de um nome único da terceira via se daria a partir da análise de pesquisas quantitativas e qualitativas. E essa é a resistência de Doria. Em pesquisas quantitativas, ele aparece à frente da pré-candidata do MDB, senadora Simone Tebet (MS). Mas pesquisas qualitativas apontariam que Simone tem perspectivas de crescimento por se apresentar como uma novidade no pleito, enquanto Doria é mais conhecido e enfrentaria maior rejeição. A desconfiança de que tal tipo de argumentação poderia resultar na perda de apoio a seu nome fez Doria reagir, ameaçando inclusive ir à justiça para que o resultado das prévias internas do PSDB, que ele ganhou, fossem respeitadas. Atualmente, o Cidadania está federado ao PSDB e deverá apoiar o nome que os tucanos colocarem à mesa. Mas, o MDB, segundo Pestana, "terá que demonstrar que está unido em torno da Simone". Como a rejeição a Doria é considerável, há uma expectativa de que a senadora Simone Tebet (MDB) seja a escolhida para representar o grupo nas eleições. Os dois são os únicos nomes da terceira via que ainda restam na disputa. No documento, o ex-governador afirma que não vai desistir da candidatura e indicou que pode judicializar a situação, caso seja abandonado pela sigla. Doria escreve ainda que, antes mesmo das prévias, existia uma "movimentação de parte da cúpula" do PSDB contra ele e que, depois do processo interno, "tentativas de golpe continuaram acontecendo". "Qual foi a nossa surpresa ao saber que, apesar de termos vencido legitimamente as prévias, as tentativas de golpe continuaram acontecendo. As desculpas para isso são as mais estapafúrdias, como, por exemplo, a de que estaríamos mal colocados nas pesquisas de opinião pública e com altos índices de rejeição, cinco meses antes do pleito", afirmou João Doria. PSDB e MDB contrataram pesquisas quantitativa e qualitativa para tentar chegar a um consenso e definir uma candidatura presidencial única. Os partidos devem se reunir na quarta-feira (18) para decidir, um dia depois da reunião. Atualmente, segundo a a pesquisa Genial/Quaest de maio, a rejeição de João Doria chegou a 59%, empatando com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Para intenção de voto, Doria aparece com 3%.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

PSDB Marcus Pestana Jair Bolsonaro tucano João Doria eleições 2022

Temas

País Notícia Eleições

LEIA MAIS

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Redes sociais

Moro e Mario Frias batem boca: "seu merdinha" x "palhaço"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Judiciário

Fux vota contra cautelares impostas por Moraes e Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES