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Congresso em Foco
25/9/2016 | Atualizado às 17:44

[caption id="attachment_263689" align="aligncenter" width="580" caption="Entretanto, na lista de presença oficial do dia 1º, publicada no Diário do Senado, o senador sequer registrou presença em plenário"]
[caption id="attachment_263690" align="aligncenter" width="580" caption="O mesmo aconteceu no dia 5 de abril"]
Depois de questionada, a SGM fez as alterações no quadro e encaminhou a atualização ao gabinete. De acordo com a assessoria de comunicação de Franco no Senado, o equívoco aconteceu por um "conflito" entre as frequências do ex-senador Ricardo Franco e o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).
"O que aconteceu é que houve um equívoco por parte da Secretaria-Geral da Mesa dando presença ao Senador Ricardo Franco sendo que na realidade a presença seria para o Senador Ricardo Ferraço", explicou o gabinete.
Versões
O problema é recorrente. Há quase dez anos contabilizando os registros de presença dos parlamentares em dias de votação, ocasiões em que os rumos do país estão em jogo, este site não raro constata situações mal explicadas relativas ao desencontro entre as atas da SGM e os documentos que, depois de publicadas as reportagens, são apresentados por alguns gabinetes. Como este site mostrou em abril de 2012, por exemplo, o Senado deixou de registrar presença de senadores, revelando versões desencontradas.
Em outra reportagem sobre o assunto, esta mais recente, de maio de 2013, os dribles aplicados na transparência ficaram ainda mais evidentes, com a revelação de que a Casa prepara relatórios secretos sobre faltas. O Congresso em Foco obteve, de forma exclusiva, um exemplar desse tipo relatório produzido pela Secretaria Geral da Mesa. O documento mostrava o quantitativo mensal de assiduidade cada senador, semelhante ao que também era feito pela Câmara. O total da coluna “DOR” contém número de sessões deliberativas de um determinado mês. Nela, há mais quatro itens importantes: “NComp” diz quantas faltas foram injustificadas; o “Justif” contabiliza as ausências justificadas; e o “Pres” revela o número de anotações de presença. A coluna “DEX” informa os mesmos dados, mas referentes a sessões deliberativas extraordinárias. O documento demonstra a produção de relatório de assiduidade dos senadores, documento mantido sempre em segredo.
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Hierarquia política
Filho de Albano Franco e neto de Augusto Franco, Ricardo deu continuidade ao caminho traçado pela família no âmbito da política. O pai e o avô de Franco já ocuparam os cargos de deputado federal, senador e governador de Sergipe. Já Ricardo pulou a parte de tentar se candidatar como deputado federal e compôs, como primeiro suplente, a chapa formada por ele, Maria do Carmo e Virgínio de Carvalho.
A família Franco influencia a política desde a década de 40. Desde então, os parentes utilizaram a gestão pública como forma de ganhar prestígio em Sergipe. Além da vida administrativa, a família também é conhecida pelos investimentos em vários setores do mercado. Entre eles, a comunicação - Albano Franco é atual proprietário e presidente da TV Sergipe (retransmissora da Rede Globo), Walter Franco da TV Atalaia (afiliada à Rede Record) e Augusto Franco fundou o Jornal da Cidade de Sergipe; o alcooleiro; têxtil e de agronegócios.
Tidos como milionários do estado, ao menos dez membros da família Franco participam da política.
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