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Congresso em Foco
16/1/2020 | Atualizado às 17:21
O recurso judicial foi elaborado um dia após reportagem da Folha de S.Paulo informar que emissoras e agências de publicidade que prestam serviço para o governo mantêm vínculos comerciais com uma empresa da qual Wajngarten é sócio majoritário. Ao Congresso em Foco, Valente defendeu que o publicitário precisa ser afastado imediatamente. "Ele realmente tá utilizando a maquina pública pra ganhar recursos. Ele tem disponível uma verba imensa, e a empresa dele participa desse processo", afirmou. "O perigo de dano resta evidente do fato de que o Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República não informou a Comissão de Ética da Presidência da República ser dono de uma empresa que recebe recursos públicos indiretamente através de seus clientes, visto que houve aumento no repasse de verbas publicitárias aos clientes do Sr. Fábio Wajngarten desde que o mesmo assumiu o cargo", afirma o documento. Além do afastamento do publicitário, o Psol pede também que a nomeação de Wajngarten e do seu secretário-adjunto, Samy Liberman, que é irmão do administrador da FW Comunicação e Marketing, sejam anuladas. O partido pede também a anulação de todos os atos de Wajngarten à frente da Secom.‼️Atenção‼️ Protocolamos na Justiça do Distrito Federal uma ação exigindo imediata demissão de Fábio Wajngarten, que recebe dinheiro de emissoras e agências contratadas pelo governo Bolsonaro através da FW Comunicação e Marketing, da qual tem 95% das ações. Basta de corrupção!
— Ivan Valente (@IvanValente) January 16, 2020
Bolsonaro diz que Wajngarten fica
Na manhã de hoje, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que Wajngarten deve permanecer na chefia da Secom."Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas, pelo que eu vi até agora, está tudo legal com o Fabio. Vai continuar, é um excelente profissional", afirmou.
O presidente alegou que, se o seu secretário de Comunicação fosse "um porcaria igual alguns que têm por aí", "ninguém estaria criticando ele". Bolsonaro ainda disse que não responderia à pergunta do jornalista que questionou se, na opinião do presidente, Fabio Wajngarten deveria ser afastado da sua empresa, que mantém contratos com a Secom.
> Oposição prepara notícia-crime e convocação do chefe da Secom

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