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Salário mínimo: relator barra novo reajuste e compensação por janeiro

Congresso em Foco

22/5/2020 | Atualizado às 9:27

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Em vigor desde 1º de fevereiro por força de medida provisória, o salário mínimo de R$ 1.045 terá de ser aprovado pelo Congresso na próxima semana para continuar a valer. Escolhido para relatar a MP 919/2020, o deputado Coronel Armando (PSL-SC) rejeitou todas as 44 sugestões de mudança de texto apresentados pelos parlamentares. O relatório, ao qual o Congresso em Foco teve acesso em primeira mão, mantém integralmente a versão encaminhada pelo governo. Coronel Armando alega que não há margem para aumentar em um real que seja o valor em vigor. As condições se tornaram mais proibitivas, segundo ele, em decorrência dos recursos que o governo tem utilizado para combater a covid-19 e tentar amenizar seus efeitos econômicos e sociais. As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive. "Para cada R$ 1 de acréscimo, o impacto é de R$ 355 milhões por ano", disse o relator. Em 31 de dezembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP 916) que elevava o salário mínimo para R$ 1.039 este ano. Ainda em janeiro, o governo reviu suas contas e aumentou em R$ 6 o valor do piso salarial. As emendas rejeitadas pelo deputado tratam, entre outras mudanças, da definição de uma política de valorização, da majoração do valor e também da reposição da diferença relativa a janeiro, mês em que vigorou o valor da outra MP. Coronel Armando não aceitou as sugestões. Segundo ele, o pagamento retroativo referente a janeiro custaria R$ 177 milhões aos cofres da União. "Pode não parecer tanto, mas é mais que orçamento de universidades e até de alguns ministérios", afirma. "Busquei orientação no Ministério da Economia e na Secretaria de Governo. Embora não seja ideal, esse é o valor possível no momento", afirmou o deputado, um dos vice-líderes do governo na Câmara. A MP 919 deve ser votada pelos deputados entre terça e quarta-feira. Em seguida, o texto terá de ser analisado pelos senadores. De acordo com o relator, o projeto não deverá ter dificuldade para ser aprovado. "O governo está conseguindo montar uma base no Congresso. Há fundamentação em nossa justificativa. Meu relatório tem 14 páginas e mostra o impacto de alguma mudança. É um voto bem consistente e teremos a maioria do Centrão", disse Coronel Armando, referindo-se às negociações entre Bolsonaro e ao grupo informal de partidos de direito e centro-direita. "Precisamos ter responsabilidade neste momento", emendou o deputado. Sem ganho real A medida provisória em discussão apenas repõe a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2019. A política de valorização do salário mínimo, criada no governo Lula, acabou no ano passado. Ela previa a aplicação do INPC mais o Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. No Senado tramita um projeto de lei do líder do MDB, Eduardo Braga (AM), que estabelece uma nova política de valorização para o mínimo. Pela proposta de Braga, os reajustes devem ser feitos com base na expectativa de inflação anual contida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) mais a taxa de crescimento da economia per capita, apurada pelo IBGE. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo serve de referência para 49 milhões de pessoas. > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país
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