Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Apesar da promessa de Lula, piso da enfermagem segue com futuro ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Enfermagem

Apesar da promessa de Lula, piso da enfermagem segue com futuro incerto

Suspenso desde setembro por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o piso da enfermagem segue sem data para começar a ser pago.

Congresso em Foco

15/2/2023 | Atualizado 16/2/2023 às 10:51

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O piso salarial da enfermagem foi sancionado em agosto de 2022, por meio da Lei 14.434/22. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O piso salarial da enfermagem foi sancionado em agosto de 2022, por meio da Lei 14.434/22. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Suspenso desde setembro de 2022 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o piso da enfermagem segue sem data para começar a ser pago. O Ministério da Saúde realizou nessa terça-feira (14) uma reunião para dialogar com entidades que representam a categoria e mostrar os esforços do governo federal para implementar o piso, mas não expôs nenhum cronograma de quando o pagamento mínimo será implementado. Antes da reunião no Ministério da Saúde, também na terça-feira, o presidente Lula chegou a declarar que se comprometia com o pagamento do piso. Ele afirmou que era "uma questão de tempo" até que o governo conseguisse atender aos requisitos para pagar os valores.

Medida provisória

Na reunião, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que a pasta enviou para a Casa Civil o texto de uma Medida Provisória (MP) para destravar o piso. Um grupo de trabalho interministerial composto pela Casa Civil, os ministérios da Saúde, Fazenda e Planejamento, e a Advocacia-Geral da União (AGU) foi implementado no início da semana para agilizar a edição da minuta final que deverá ser enviada ao Congresso Nacional. A MP tratará da operacionalização dos recursos previstos na Emenda Constitucional 127, aprovada no final do ano passado e que permite uso de recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social para custear o piso no setor público e para entidades filantrópicas. Presente na reunião, o deputado Célio Studart (PSD-CE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Enfermagem na legislatura passada, afirmou que o governo federal poderá apresentar duas MPs para tratar do tema de uma "forma mais completa". Uma nova reunião do GT interministerial deverá ser realizada para a finalização das minutas e para a Casa Civil definir como será a tramitação. Na avaliação do deputado, a reunião dessa terça foi um aceno de conversa do governo federal com as entidades da categoria, mas não trouxe o "anúncio de algo novo" e a situação ainda "não é a ideal". "Não foi definido data, não foi exposto nenhum cronograma específico sobre essa reunião ou sobre o envio. E isso deixou um pouco a categoria sem uma resposta nesse sentido. A gente sabe o que vai acontecer, está caminhando, mas não têm datas específicas sobre isso, enquanto a categoria já tem data para greve", afirmou o deputado ao Congresso em Foco. A categoria planeja entrar de greve a partir de 10 de março caso o piso salarial não comece a ser pago. O encontro ocorreu após milhares de profissionais de enfermagem protestaram por todo o país exigindo o cumprimento do piso salarial. No mesmo dia, o presidente Lula (PT) se comprometeu em pagar o piso da categoria. "Vocês podem ter tranquilidade, que nós vamos resolver o problema de vocês. Nós estamos apenas tentando harmonizar o salário das enfermeiras com a questão das pequenas cidades e com as santas casas. Mas podem ficar certos que eu terei o maior prazer de convidar as enfermeiras e enfermeiros do Brasil, e dizer 'está resolvido o problema de vocês'".

Reação contrária

Em nota divulgada à imprensa, a Confederação nacional de Municípios (CNM) afirmou que os entes locais não estão sendo incluídos nos debates sobre o financiamento do piso salarial. A confederação estima que o piso salarial traria um impacto de R$ 10,5 bilhões para os municípios, que são responsáveis pela vinculação de 42% dos profissionais de enfermagem. Segundo o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, a MP para operacionalizar o uso dos recursos da Emenda Constitucional 127 não será suficiente para custear o piso da categoria, uma vez que é uma "medida temporária e incerta". "A previsão de recursos vai até 2027, sujeita a superávit dos fundos, e não há fonte de financiamento a partir de 2028", destacou Ziulkoski. A avaliação de que a Emenda é insuficiente para custear o piso também é compartilhada pela Confederação das Santas Casas e hospitais filantrópicos (CMB). A confederação defende que a implementação do piso sem uma fonte de recursos terá um "resultado desastroso, contrário ao objetivo inicial de fortalecer a categoria". "Optar por uma Medida Provisória com base em recursos de um possível superávit financeiro de fundos é mais uma vez ganhar tempo, continuar com os improvisos que regem desde o início tal iniciativa e seguir com o 'ganhou, mas não levou'", afirmou o presidente da CMB, Mirocles Véras. O piso da categoria foi suspenso no dia 4 de setembro de 2022 pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso. O ministro atendeu a um pedido de liminar de uma ação movida pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) para suspender os efeitos da lei até que o governo federal, estados, Distrito Federal e entidades do setor esclarecessem sobre os impactos financeiros da medida. O argumento foi de que a criação do piso sem uma fonte de recursos garantida levaria a demissões no setor e colocaria em risco a prestação de serviços de saúde. O piso salarial da enfermagem foi sancionado em agosto do ano passado por meio da Lei 14.434/22. A lei prevê o salário de R$ 4.750 por mês para os enfermeiros; 75% desse valor (R$ 3.325) para técnicos de enfermagem; e 50% (R$ 2.375) para os auxiliares e parteiras.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

CNM Ministério da Saúde cmb Celio Studart piso da enfermagem Medida Próvisora

Temas

Saúde País Notícia

LEIA MAIS

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Redes sociais

Moro e Mario Frias batem boca: "seu merdinha" x "palhaço"

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES