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13/6/2012 | Atualizado 10/10/2021 às 16:28

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Em meio à crise internacional persistente, saíram os números do crescimento da economia mundial no primeiro trimestre de 2012. E os resultados não são animadores para o Brasil. Em relação ao mesmo período do ano passado, crescemos apenas 0,8%. Enquanto isso, a China cresceu 8,1%; Índia, 5,2%; Rússia, 4,9%, e África do Sul, 2,1%. Ou seja, ficamos totalmente fora da curva dos chamados Brics. Se compararmos o desempenho de nossa economia com nossos vizinhos latino-americanos, o retrato da realidade não melhora. O Chile cresceu 5,6%; Peru, 6%; Venezuela, 5,6%; Argentina, 4,8%, e México, 4,6%. Não há como esconder o sol com a peneira, algum problema há. Esses números confirmam a trajetória de 2011, quando ficamos em último lugar na América do Sul, antepenúltimo na América Latina e muito distante do Brics, com uma variação do PIB de apenas 2,7%. As taxas de investimento e poupança caíram, a indústria permanece estagnada e a âncora verde do agronegócio parece cansada, com uma retração de 8,5%. Queda dos preços internacionais das commodities, aumento da carga tributária, juros decrescendo, mas altos, baixíssima taxa de investimento, são vetores que apontam para um cenário nada tranquilo. A expansão puxada pelo consumo e pelo crédito parece estar se esgotando. As políticas de aumento real do salário mínimo dos governos FHC e Lula, as políticas compensatórias de renda e a explosão do crédito produziram importante distribuição de renda e alavancaram a economia. Mas isso não é sustentável sem reformas estruturantes e níveis de investimento adequados. Para fugir do hermetismo da linguagem dos economistas, vamos a exemplos muito próximos. O setor petróleo, que gerou grandes expectativas a partir das descobertas das grandes reservas do pré-sal, enfrenta graves riscos. Preço do gás seis vezes maior que o dos Estados Unidos, paralisia dos leilões de novas áreas, estagnação da produção e das reservas descobertas, perda de investimentos para outros países, fragilização da Petrobras, contenção artificial de preços. Resultado: o Brasil importa gasolina, diesel, álcool, nafta. O atraso ideológico que inspirou o atual modelo, o aparelhamento da Petrobras e o populismo estão impondo ao Brasil perda de oportunidades e de posições relativas no cenário internacional. Outro exemplo da insustentabilidade do crescimento somente ancorado no consumo e no crédito é o atual cenário da mobilidade urbana nas maiores cidades. De que adianta financiar e ampliar as vendas de carros e subsidiar gasolina e álcool, se a taxa de investimento ridícula e a insegurança para consolidar parcerias com o setor privado levam à inexistência de recursos para levar à frente soluções de transporte metroviário, anéis rodoviários, intervenções profundas no sistema urbano? Uma coisa é certa: o sinal amarelo acendeu. Medidas pontuais e tímidas não são suficientes. É preciso coragem e ousadia. E um pouco de visão de futuro.
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