Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. A atual equação problemática da economia brasileira | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

A economia e os economistas

Marcus Pestana

Notícias falsas e democracia

Marcus Pestana

A reconfiguração partidária no Brasil em 2025

Marcus Pestana

Esquerda, democracia e farsa

Marcus Pestana

Liberdade e tolerância

A atual equação problemática da economia brasileira

Marcus Pestana

Marcus Pestana

11/11/2013 | Atualizado 10/10/2021 às 16:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
O Brasil patina num quadro econômico que, se não é dramático como os da Venezuela e da Argentina, deixa um horizonte nebuloso e povoa de interrogações o futuro do país. Baixo crescimento, produtividade insuficiente, empregos de baixa qualidade, competitividade ladeira abaixo, taxa de investimento raquítica, inflação alta, desindustrialização clara, alta taxa de juros, deterioração do equilíbrio fiscal e do setor externo, ambiente regulatório instável, baixa credibilidade da política econômica, tudo isto resultando em ambiente adverso junto aos investidores. Esse cenário, nem o mais otimista pronunciamento da presidente Dilma, nas abusivas redes nacionais de rádio e TV, podem negar. O sintoma mais claro e recente foi o fracasso do leilão da maior reserva brasileira de petróleo do pré-sal, o Campo de Libra, onde apenas um consórcio, induzido pela Petrobras, participou sem oferecer nenhum ágio. O intervencionismo desorganizador de Dilma e seu governo está presente no setor elétrico, no setor de açúcar e álcool, na penúria de estados e municípios, na frustrada aventura de diversos "campeões globais", especialmente Eike Batista, que com sua falência contribuiu para alimentar ainda mais as expectativas negativas em relação ao Brasil. Enquanto isso, setores importantes como o café clamam por uma política nacional que os fortaleça. Nenhuma das reformas estruturais necessárias foi adiante. A falta de traquejo de nossa presidente para liderar um ousado programa de reformas deixa um vácuo insuportável. O Brasil vem perdendo oportunidades e deixou de usufruir do melhor momento do cenário internacional. Quando a liquidez internacional for enxugada, a China desacelerar e o fluxo de capitais voltar-se para os EUA e a Europa, poderemos viver graves problemas. Foi esse quadro que levou as intenções de voto da presidente Dilma despencar de 58% para 30%, após as manifestações de junho. Os fatores preponderantes foram a inflação, principalmente nos alimentos, o alto endividamento das famílias pressionando o padrão de vida conquistado e a falta de empregos de melhor qualidade, que ofereçam às pessoas a perspectiva do próximo passo. A pequena melhoria das intenções de voto de Dilma para o patamar de 38% a 40% se deve ao confronto com Obama na questão da espionagem e ao Mais Médicos. É pouco para quem tem uma poderosa máquina de comunicação em ação, quase 100% de conhecimento e enfrenta adversários experientes, habilidosos e pouco conhecidos. Estamos longe ainda das eleições de 2014. A maioria da população não está preocupada com isso. É hora de as forças oposicionistas concentrarem seus esforços na discussão de um ousado projeto para o país, que passe pelo corajoso enfrentamento de nossos atuais gargalos e pelas reformas necessárias. O Brasil não está condenado a viver eternamente este voo de galinha, com crescimento médio de 2%. Mas é preciso mudar o rumo. Outros textos sobre economia brasileira Mais sobre as eleições 2014
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

petrobras Dilma economia brasileira economia Eleições 2014 Eike Batista o brasil nas ruas Mais Médicos Campo de Libra

Temas

Reportagem País Colunistas
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "COLUNAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES