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A Usiminas e os riscos da siderurgia brasileira

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7/11/2012 | Atualizado 10/10/2021 às 16:28

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Até 1930, a economia brasileira era caracterizada pela hegemonia do setor primário exportador. Com a ascensão de Getúlio Vargas, assistimos a uma ruptura de paradigma, começando o país sua marcha forçada rumo à modernização de suas estruturas econômicas e sociais. Os momentos marcantes dessa trajetória se deram nos períodos Vargas, JK e Geisel. Essa trajetória de industrialização periférica, num país de capitalismo tardio, ficou conhecida como substituição de importações. Todos os instrumentos de política econômica foram intensa e exaustivamente usados. Câmbio múltiplo, crédito subsidiado, tarifas protecionistas, investimentos estatais, tudo visando lançar o Brasil para além de um universo rural, focalizado na cafeicultura. Os primeiros passos foram centrados na siderurgia e no petróleo. Vargas usou toda a sua astúcia e habilidade para arrancar, no ambiente da Segunda Grande Guerra, os investimentos norte-americanos necessários à inauguração da primeira usina siderúrgica integrada da América Latina, a Companhia Siderúrgica Nacional. Mais tarde, vieram a criação da Petrobras e do BNDE. Os esforços em favor da industrialização foram reduzidos durante o governo Dutra, mas seriam retomados sob a liderança de Vargas em seu turbulento segundo governo, e principalmente no governo JK, com seu Plano de Metas, que propunha acelerar o desenvolvimento brasileiro fazendo "50 anos em cinco". Foi nesse contexto que surgiu, do sonho de modernidade de JK nos anos dourados e do esforço de cooperação nipo-brasileiro, o maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina: a Usiminas. Inaugurada por João Goulart, em 1962, a Usiminas, uma das maiores indústrias de Minas e orgulho de todos os mineiros, comemora 50 anos de atividade. São milhares de empregos, bilhões de reais em faturamento, que se transformam em renda, salários, impostos para a sociedade, centro de pesquisa moderno gerando inovação. Só nos últimos cinco anos, a Usiminas investiu R$ 11 bilhões em sua modernização. Mas se muito vale o já feito, é preciso estar atento aos desafios impostos pela nova organização da economia mundial. A industrialização por substituição de importações pertence à história. As ferramentas e os instrumentos da segunda metade do século XX não estão mais disponíveis. Vivemos um período marcado pela globalização das relações financeiras e econômicas. O Brasil vem experimentando uma relativa desindustrialização. O setor industrial retraiu sua participação no PIB, entre 2004 e 2011, de 19,2% para 14,6%. A siderurgia brasileira corre risco. Se não reduzirmos o custo Brasil e patrocinarmos reformas estruturais profundas, não teremos competitividade e naufragaremos. Está em nossas mãos. Como disse na Assembleia Legislativa o atual presidente da Usiminas, Julián Eguren: "O futuro terá a dimensão que os nossos sonhos alcançarem. Saberemos construí-lo, juntos, com ação e trabalho".
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