Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Propriedade, democracia e Constituição | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

A economia e os economistas

Marcus Pestana

Notícias falsas e democracia

Marcus Pestana

A reconfiguração partidária no Brasil em 2025

Marcus Pestana

Esquerda, democracia e farsa

Marcus Pestana

Liberdade e tolerância

Propriedade, democracia e Constituição

Marcus Pestana

Marcus Pestana

26/1/2015 | Atualizado 10/10/2021 às 16:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
Mesmo antes da posse da presidente Dilma, já era possível perceber que o governo nasceria velho e sem direito à tradicional lua de mel com a opinião pública. Acossada por grave crise econômica, pelo maior escândalo da história e por divisões na sua heterogênea base de sustentação, Dilma reeleita não despertou entusiasmos e paixões. Há mais dúvidas do que esperanças no ar. Em poucos dias de mandato, já vimos uma pequena mostra do que nos espera. O ministro do Planejamento sendo publicamente repreendido no mais rápido puxão de orelhas que se tem notícia, aguçando as interrogações presentes na sociedade e no mercado sobre a sinceridade da mudança de conduta na política econômica e sobre a longevidade da equipe liderada por Joaquim Levy. Outra coisa que chama a atenção é a reedição da velha relação freudiana de Dilma com Minas Gerais. Não só não resolveu as questões estruturais do estado em seu primeiro mandato, como atribuiu aos políticos e técnicos mineiros papel secundário em seu superdimensionado ministério. Reservou ao deputado George Hilton o Ministério dos Esportes, com o qual o próprio revelou não ter nenhuma familiaridade. E escalou Patrus Ananias para cuidar da reforma agrária, que, segundo a ministra Kátia Abreu, é uma agenda periférica e que não pode se ancorar num "discurso velho, antigo, irreal para se justificar". Minas tem seu papel subdimensionado, mais uma vez, frente a estados como São Paulo e Rio Grande do Sul. Sinal de desprestígio dos mineiros e do governador Fernando Pimentel. Será que a luta sucessória de 2018 já começou dentro do PT? Mas a marca inicial é a de uma equipe sem norte estratégico, batendo cabeças precocemente, gerando angústias e incertezas, ao invés de confiança. O correto, respeitado e experiente ministro Patrus Ananias também deu sua contribuição para esse clima inicial. Em seu discurso de posse falou em derrubar as cercas do latifúndio e ressuscitou polêmicas sobre a função social da propriedade e da terra, temas já bem equacionados pela prática brasileira e bem balizados por nossa Constituição Federal e pela legislação vigente. Sabemos que existem grupos políticos radicalizados que estimulam, ao arrepio da Lei, invasões em terras produtivas, como foi a ocorrida num dos maiores projetos de irrigação do Brasil em Petrolina. E não cabe às autoridades constituídas estimular, ainda que em escorregões verbais, a reforma agrária feita na marra e em frontal desrespeito ao direito de propriedade e à ordem constitucional democrática vigente. Democracia é respeito à regra do jogo. Aliás, o governo FHC fez muito mais assentamentos e desapropriações anuais que o governo Dilma. Mas dentro da lei e sem estimular um ambiente de confrontação, que provoca tensões graves como nos casos de reintegração de posse decretados por decisões judiciais. Espero que o que o insuspeito Frei Betto chamou de "coral desafinado" redescubra o tom e a afinação.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

PT Dilma FHC Reforma agrária fernando pimentel kátia abreu george hilton Joaquim Levy Patrus Ananias

Temas

Colunistas
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "COLUNAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES