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Conversando com ela: "Vem pra rua, dona Dilma"

Eduardo Fernandez

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25/6/2013 | Atualizado 2/7/2013 às 23:56

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– Pois é, Dona Dilma, por que a senhora não vem pra rua, também? – Ora, Eduardo, no meio dessa confusão toda você vem com brincadeira? – Não é brincadeira; estou falando sério, mas em sentido figurado. Claro que não acho que a senhora deveria pintar o rosto de verde e amarelo e ir para a rua, segurando uma faixa “Fora, Dilma”. Aliás, ninguém está pedindo isso! Mas que a senhora deveria vir pra rua, ou levar a rua para o Planalto, isso eu acho, sim! – Não estou entendendo; afinal, você acha que eu deveria ou não ir pra a rua? – No sentido figurado, sem dúvida! Seria a melhor maneira de entender a voz das ruas e poder dar respostas corretas. – Mas como eu poderia fazer isso? A segurança não permitiria, pois haveria riscos sérios, e afinal o Planalto faz pesquisas frequentes... – Engraçado, né? Com toda a ciência e sapiência das pesquisas nenhum assessor a alertou sobre a explosão? – Bem, as pesquisas não podem tudo… e ninguém previu! – Ninguém previu o momento, como também não se pode prever a hora exata em que uma bolha econômica, ou mesmo uma de sabão, vai explodir; o que se sabe é que todas acabam por explodir! – Mas o Brasil ia tão bem! Desemprego baixo, a economia crescendo, a inflação sob controle… – Como é, Dona Dilma? – Bem, o desemprego continua baixo e estamos lutando para reduzir a inflação… – É; investindo em projetos malucos e adiando aumentos de preços?!?! Fazendo estádios e trem bala e deixando a educação e a saúde pra lá? E se o IBGE passar a medir o desemprego no Brasil inteiro, e não apenas em meia dúzia de regiões metropolitanas, o quadro pode ser bem diferente, não é? – Mas sempre foi assim! – Esse é o problema, Dona Dilma! Sempre foi assim e é preciso mudar MUITO!!! – Mas estamos mudando este país! – Não é com o apoio governamental à PEC 37 que se vai atender a uma das principais solicitações, o combate à corrupção, a senhora não acha? – Mas se todo mundo investigar vira uma bagunça… – Pelo contrário; a bagunça se instalou porque pouca gente investiga e, de mais a mais, poucos condenados vão para a prisão! Por que a senhora não conversa com o STF e vê se acelera botar os mensaleiros na cadeia? Isso agradaria muito às ruas! – Temos que respeitar as leis, não é assim. – E quem disse para desrespeitá-las? É só ver como se pode fazer para acelerar o processo. – Eduardo, você quer me complicar? – Pelo contrário, Dona Dilma, estou tentando ajudar. – Nós já anunciamos medidas como a importação de milhares de médicos para melhorar a saúde… – Pois é, Dona Dilma, soluções fáceis para problemas complexos normalmente são equivocadas… A senhora acha, sinceramente, que bastam três ou quatro mil médicos a mais para a saúde melhorar? – Bem, pelo menos será um primeiro passo… e no momento atual eu precisava dizer algo! – Pois é, Dona Dilma: o problema é que de passo em passo chegamos à explosão atual; há que mudar a direção, tomar outro caminho e experimentar várias soluções… O dinheiro do trem bala, por exemplo, poderia ser mais bem empregado em transporte público, não acha? Ao invés de o BNDES dar dinheiro para “ajudar” o Eike ou o Friboi, o banco poderia investir, por exemplo, no desenvolvimento da tecnologia, da produção e venda de bicicletas elétricas. Assim, estaríamos mudando de rumo... – Eduardo, estão me chamando… parece que há problemas noutra cidade… – Noutra cidade não, Dona Dilma: em todas... Boa sorte, pense no que eu disse…   Mais sobre as manifestações e seus desdobramentos
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