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Operação Senado Transparente e a caixa-preta da nação

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5/9/2014 | Atualizado 10/10/2021 às 16:20

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Volta e meia eu me pego falando sobre a Lei de Acesso à Informação e o desrespeito a ela por parte do Senado Federal. Clicando neste link você poderá ler o artigo em que explico com que cinismo essa casa legislativa trata do assunto de transparência pública. Por isso, mesmo não vou me estender na explicação. Como ativista que sou, fundador e coordenador da OPS - Operação Política Supervisionada, que denunciou o caso da TV por assinatura com canal pornô pago com dinheiro público e que foi brilhantemente publicada pelo Congresso em Foco, criei a Operação Senado Transparente que tem por objetivo requerer notas fiscais e recibos que são apresentados pelos senadores com a finalidade de serem reembolsados pelas despesas efetuadas. São despesas previstas na Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores (Ceaps). A OPS trabalha auditando estes documentos à procura de irregularidades. Entretanto, na contramão do discurso de seu presidente, Renan Calheiros, o Senado Federal é uma das instituições mais obscuras e que mais descaradamente desrespeitam a Lei de Acesso à Informação. Como exemplo, aqui está a lista dos dez senadores mais gastadores desta cota no atual mandato.
FERNANDO COLLOR AL PTB R$1.833.517,95
MOZARILDO CAVALCANTI RR PTB R$1.805.040,88
JOÃO VICENTE CLAUDINO PI PTB R$1.781.336,40
CÍCERO LUCENA PB PSDB R$1.702.574,17
MÁRIO COUTO PA PSDB R$1.667.107,31
FRANCISCO DORNELLES RJ PP R$1.602.725,50
INÁCIO ARRUDA CE PCdoB R$1.584.963,56
VANESSA GRAZZIOTIN AM PCdoB R$1.563.986,02
Ciro Nogueira PI PP R$1.479.405,12
Sérgio Petecão AC PSD R$1.473.046,96
Fonte: www.ops.net.br O senador Fernando Collor, o líder de gastos do cotão, apenas com segurança pessoal já destinou quase R$ 600 mil. Mozarildo Cavalcanti, o segundo maior gastador, já foi reembolsado em mais de R$ 600 mil com locomoção, combustíveis e lubrificantes, alimentação e hospedagem. O terceiro colocado, o senador João Vicente Claudino, já destinou mais de meio milhão de reais com serviços de consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos. E você, caro eleitor, saberia detalhar cada uma das despesas feitas pelos parlamentares? Você saberia dizer o valor do litro de gasolina pago nestas notas fiscais? Você saberia dizer que carro o senador está locando, a que preço e se a empresa está em situação regular para funcionar? Pois é, estas e outras muitas perguntas só poderão ser respondidas se tivermos as notas e recibos em mãos. Entretanto, como já disse, o Senado é a caixa-preta da nação. Para conseguir os documentos comprobatórios de despesas reembolsadas aos senadores, decidimos pedi-los diretamente aos gabinetes dos senhores senadores que utilizam esta cota mensalmente. Na última terça-feira (2), fui pessoalmente a quatro gabinetes para protocolar os primeiros requerimentos. Nos gabinetes dos senadores Fernando Collor, Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Magno Malta (PR-ES) os documentos foram recebidos sem nenhum problema ou questionamento. Entretanto, no gabinete do senador Cícero Lucena (PSDB-PB), seguindo a cartilha de embaçamento do Senado, o meu requerimento não foi acolhido. Será que existe algo que a sociedade não pode saber? Todos os senadores que se utilizam desta cota receberão a minha visita com a finalidade de protocolar o requerimento. Aqueles que nada temem certamente receberão o documento e providenciarão as cópias das notas solicitadas no prazo legal. Aqueles que preferem não revelar como gastam o dinheiro público certamente se negarão a recebê-lo. A sociedade brasileira conhecerá quem são os senadores embaçados da república ao final desta operação. Se você quiser acompanhar este trabalho, toda quinta-feira entra no ar o programa Notícias Absurdas em meu canal no Youtube. Nele, eu abordo este e outros assuntos relacionados à política brasileira. Meu nome é Lúcio Big e acima de tudo sou um brasileiro. MPF quer restringir uso da cota parlamentar Câmara paga até canal pornô para deputados Deputado e senador custam mais de R$ 1 bi por ano Mais sobre verbas e cotas Assine a Revista Congresso em Foco
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