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25/2/2014 | Atualizado 10/10/2021 às 16:41

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Dia desses tive a oportunidade de ler no respeitado jornal The Times, do Reino Unido, um interessante estudo sobre as propagandas de carros. Apurou-se que, em média, eles gastam 8% mais combustível do que as propagandas anunciam. Esta situação é especialmente séria quando se constatou que, das dez propagandas mais enganosas, oito eram relativas a modelos econômicos - ou seja, mais grave a fraude contra os consumidores. Esta notícia me trouxe à memória uma outra publicada pelo jornal El Mundo, da Espanha, dando conta de que mais de 90% dos orelhões da cidade de Madrid não cumprem os requisitos necessários de utilização prometidos para a população. É do mesmo jornal a informação de que um terço dos bancos espanhóis vende para os consumidores investimentos de alto risco como se fossem fundos de renda fixa. Para não dizer que só estamos falando de pessoas comuns, há alguns anos o Canadá adquiriu um submarino do Reino Unido. O dito cujo pegou fogo, matando um marinheiro e ferindo outros nove. Acredite: li na Canadian Broadcasting Corporation o resultado do inquérito feito, no qual demonstrou-se que a marinha inglesa sabia há anos que aquele submarino tinha sérios problemas no sistema elétrico. Na China, recente vistoria governamental encontrou irregularidades em 23% dos brinquedos e em 65% dos populares MP3 Players lá produzidos. Há também o caso da pasta de dentes chinesa que matou 51 pessoas no Panamá em 2007. Mais recentemente, 13 mil bebês foram para o hospital por conta da melamina, um produto químico adicionado intencionalmente ao leite para mascarar a água nele indevidamente misturada. E poucos dias atrás 450 chineses foram despachados também para o hospital por conta de água mineral contaminada que haviam adquirido. Aliás, registrou-se que um deles, sentindo dores e desconfiando da água, deu-a para uma galinha beber - a penosa morreu em pouco mais de um minuto. Nos Estados Unidos surgiu uma empresa denominada Ticket to Heaven vendendo ingressos para o paraíso. O pacote completo, que custava US$ 19,95, incluía um certificado de autenticidade e um aviso de que o bilhete, pessoal e intransferível, deveria ser colocado no caixão do beneficiário. Havia ainda uma advertência: a empresa não aceitaria reclamações caso o paraíso não existisse. Nem o sério Japão escapa! Li no Daily Yomiuri o caso do mel que era na verdade um xarope ao qual se adicionavam adoçantes artificiais. O mesmo jornal divulgou o caso dos filtros de água magnéticos que não filtravam nada. Já o Japan Times noticiava o escândalo das seguradoras que se negavam a pagar benefícios devidos, tendo embolsado indevidamente espantosos 40 bilhões de ienes. E houve também o caso dos milhares de japoneses que compraram cachorros poodle de uma empresa, através da Internet, e receberam ovelhas - a fraude só foi descoberta porque uma famosa atriz reclamou, em um programa de TV, que seu "cachorrinho" não latia nem comia ração. O mais revoltante é que em todos estes casos havia avisos, etiquetas, advertências e alertas colocados nas embalagens e anúncios - estes, sim, são infalíveis! Representa-os a advertência de um laboratório norte-americano que comercializa termômetros: "se estes forem usados no ânus não devem ser usados na boca". E é assim, diante de tantos semelhantes nossos mortos e lesados pelo mundo afora, em plena "era do consumidor", que ficamos a lembrar da constatação de Bugierman: "a hipocrisia faz mal à saúde". Mais sobre direito do consumidor Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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direito do consumidor consumidor relações de consumo propaganda enganosa

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