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Pedro Valls Feu Rosa
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25/12/2016 | Atualizado 10/10/2021 às 16:40
[fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Fiquei a pensar nisso hoje. Recebi um e-mail de uma empresa norte-americana anunciando a chegada ao Brasil de um novo modelo de computador portátil – realmente uma maravilha da tecnologia – recentemente lançado.
Entusiasmado, consultei o sítio eletrônico da filial brasileira. Constatei, horrorizado, que o preço do dito cujo é de precisos R$ 21.599,00 – US$ 6.400,80 pelo câmbio de hoje. Decidi ver por quanto a mesma empresa vende o mesmo computador lá nos EUA. Encontrei o valor de US$ 2.899,00 – R$ 9.782,45, ou menos da metade, com todos os impostos incluídos.
Uma tão brutal diferença não a explica a incidência de tributos (que, recordo, estão incluídos no preço cobrado nos EUA). Não a justifica qualquer despesa de transporte. Não a torna compreensível qualquer “custo-Brasil”. O abismo é grande demais para ser acomodado em qualquer desses argumentos, ou mesmo na somatória de todos eles.
Olho pela janela e vejo nosso precioso minério de ferro indo embora, a troco de uns US$ 52 a tonelada – precisamos de 123 toneladas dele para adquirir um “notebook” na parte de cá desta “aldeia globalizada”.
Com o espírito cabisbaixo, desisto de adquirir um espetacular instrumento de trabalho – ficarei mais alguns anos com meu computador velho, me perguntando a cada dia se somos otários!
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