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Paulo José Cunha
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Escuta aqui: e quando vão pôr na cadeia esses pastores ladrões?
Paulo José Cunha
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17/7/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:37
[fotografo]Lula Marques/AGPT[/fotografo][/caption]Pode perguntar numa feira que o povão vai responder sem titubear: reforma política boa mesmo é simplesmente a reforma "do jeito de fazer política". O povão, esse que perambula pelas ruas, que toma uma pinga enquanto fala mal do governo, que faz uma fezinha no bicho e espera a sorte grande, usa uma expressão-síntese disso tudo: que os políticos se reformem e passem a agir com mais vergonha na cara! Ou seja: o povão está se lixando pra toda a barafunda de voto distrital, plebiscito revogatório, voto em lista e lá o que seja. Acha que isso é apenas enrolação, prosa para bovinos dormitarem. Quer menos latinório e mais vergonha na cara na ação política. Simples assim.
Porque arranjos político-eleitorais, formas de governo e de funcionamento das instituições existem aos montes. Cada país tem um. Mas o que importa para o povão é bem mais simples: apenas que o dinheiro dos impostos seja bem usado em prol do bem geral, e que os agentes públicos não roubem nem deixem roubar.
Entre um grito de gol e um saracoteio num samba de breque, entre um gole numa marvada pé-de-tonel e uma mordida num torresmo pingando de banha, o povão reformou a frase criada por James Carville, assessor de Bill Clinton, candidato à Casa Branca nos anos 90. Para ajudar a manter o foco, ele mandou grudar nas paredes do QG de campanha dos democratas cartazes com a frase: “É a economia, estúpido!”
Aqui nesta ruidosa Pindorama, o povão adoraria que nos gabinetes dos palácios fosse grudado um outro cartaz, bem simples, escrito a mão, com a inscrição: “Não é reforma, estúpido! É política com vergonha na cara!”
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