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Pedro Valls Feu Rosa
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28/10/2016 | Atualizado 10/10/2021 às 16:40
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Mas vamos a outro episódio: em 2011 um certo Richard James, 69 anos de idade, se arrastava pelas ruas dos Estados Unidos carregando um tumor no peito e duas lesões graves na coluna. Não conseguindo tratamento médico, e incapaz de trabalhar, buscou socorro junto ao mundo penitenciário: dirigiu-se a um banco, falou que estava armado, exigiu que a caixa lhe desse US$ 1, sentou-se em uma cadeira e aguardou até ser preso – para, finalmente, ser tratado.
Longe dali, na Itália, tudo que um morador da Sicília queria era ficar longe da esposa. Como não conseguia, armou-se de um canivete, foi a uma loja, anunciou um assalto e ficou esperando ser preso. Caso similar aconteceu aqui no Brasil – neste, inclusive, a polícia encontrou o candidato a presidiário na porta de casa, com a mala ao lado.
Não menos impressionante foi o caso de um alemão condenado por pedofilia. Após cumprir nove anos e meio de reclusão, ele foi liberado pelo tribunal de Mönchengladbach contra a vontade –argumentava que ainda não havia concluído seus tratamento e processo de ressocialização, ou seja, que continuava a ser uma ameaça à sociedade. Diante da insistência do sistema judiciário alemão em soltá-lo, o dito cujo fincou o pé, declarou-se perigoso e acabou sendo aceito de volta à prisão.
Enquanto isso, aqui no Brasil, um menor residente na cidade de Nazarezinho também procurou a polícia, buscando libertar-se do mundo do crime dentro de alguma prisão, já que pelas ruas não encontrara apoio algum.
Encerro com o caso do brasileiro que agrediu policiais até ser preso, a fim de que pudesse zelar pela vida do filho, condenado, que estaria sofrendo ameaças dentro da penitenciária na qual cumpria pena.
Diante desses exemplos, fiquei a pensar na genial frase de Stendhal: “Quando se está preso, o pior é não poder fechar-se a porta”.
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