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Banca ou bancada - as implicações da continência protocolar

Paulo Castelo Branco

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30/11/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:31

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O presidente eleito manteve a sua promessa de campanha e tem posto a maior banca na formação do seu governo. Com jeito de general, o ex-capitão não deve ter gostado muito de não ter seguido na carreira militar, pois a sua preferência em nomear para cargos importantes militares estrelados escolhidos a dedo, e poucos de patente inferior a dele quando estava na ativa, denota que deve sentir enorme satisfação em, como futuro comandante-em-chefe das Forças Armadas, receber a continência protocolar. Até agora, Bolsonaro cumpre o que prometeu a um terço dos brasileiros que o escolheram na disputa democrática e inusitada, para presidir o país. Críticos e especialistas seguem, com cuidado para não errar de novo, os passos e as decisões baseadas na sua incompleta história. Os absurdos que saíram de sua boca não voltarão e nem poderão ser modificados. Será preciso que, além de prometer respeitar a Constituição, pedir ao povo que esqueçam as suas palavras, escritos e atos como já fizeram outros presidentes; as exceções ficam por conta de Luis Inácio e Dilma - que, como seus poucos seguidores, seguem falando em golpe, presunção de inocência, "não é meu" e tantos outros mantras. Será difícil ao presidente eleito conquistar seguidores fora dos que o elegeram. Em qualquer lugar que for, dentro e fora do país, será, sempre, olhado com desconfiança. As escolhas que faz para governar não são de todo contestadas pela população que continua acendendo velas para enxergar com clareza o que poderá acontecer nos próximos dias. As velas servem para clarear mentes e para preces religiosas a deuses e santos de devoção. A fé do futuro presidente expressada em sua campanha carrega a força dos católicos, como ele, e a da sua esposa, que é evangélica. Com isso, o estranho religioso que prega a união e o amor ao mesmo tempo dissemina o enfrentamento e o ódio. Depois do atentado que quase o matou, Bolsonaro tem sido mais cauteloso em suas falas, acalmando seguidores mais afoitos que desejam armas para enfrentar a bandidagem. Os violentos urbanos, que já não querem roubar tênis ou bonés, seguem assustando a população em grupos, formando quadrilhas facilmente enquadradas no Código Penal sem necessidade de alterações. Esses criminosos destemidos, filmados, reconhecidos, presos e levados à Justiça, são liberados dentro dos princípios legais que avaliam os crimes como de menor potencial ofensivo; mas são eles os que mais atormentam as famílias que nem buscam as delegacias de polícia na certeza dos riscos em denunciar e sofrerem agressões mais graves. Se não tivemos a capacidade de impedir a corrupção generalizada, o desmonte das forças de segurança, e de conciliar professores e estudantes nas escolas, como faremos para impedir o desmantelamento da democracia e do Estado de Direito? O presidente Bolsonaro irá administrar quase uma feira livre no final do dia, com chorume escorrendo, xepa em latões e muita sujeira que serão removidas rapidamente com jatos d'água. Se o presidente eleito não for rápido, é bom esquecer o Jair para trás e assumir o mando como Messias.  

Do mesmo autor:

> A República Federativa do Brasil

> Brasileiros, e agora?

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Lula Código Penal Dilma Rousseff Jair Bolsonaro Forças Armadas militares militarismo eleições 2018 paulo castelo branco governo Bolsonaro continência

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