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Ricardo Cappelli
Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?
Ricardo Cappelli
Ricardo Cappelli
4/3/2020 | Atualizado às 20:09
Entre 1969 e 1973 o Brasil cresceu, em média, mais de 10% ao ano. Os economistas divergem sobre a natureza e as conseqüências do “Milagre”. Segundo Delfim Neto, “o Milagre Brasileiro e os Anos de Chumbo foram simultâneos. Ambos reais, coexistiam negando-se. Passados mais de trinta anos, continuam negando-se. Quem acha que houve um, não acredita (ou não gosta de admitir) que houve o outro".
É óbvio que vivemos num contexto macroeconômico completamente diferente, mas o que fazer com a economia derretendo e uma nova crise global batendo à nossa porta?
Continuar apostando na miragem da retomada do crescimento via investimento privado com a demanda esmagada por milhões de desempregados e subempregados?
Ninguém no Planalto tem consciência deste cenário? Se houver uma virada na política econômica com a injeção de 30 bi em programas habitacionais e de infraestrutura, a Faria Lima, reduto dos financistas, vai se revoltar e aderir ao “Volta Lula”?
A redução da taxa de juros e os ajustes já promovidos abriram a possibilidade de se sonhar com algum espaço fiscal. Nosso mercado interno continua sendo uma alavanca potente.
O casamento entre a extrema-direita e o capitalismo de estado é velho conhecido da história. Foi o “milagre” econômico do Terceiro Reich que ergueu os alicerces de Auschwitz sob aplausos do povo alemão.
Consultando um renomado economista progressista sobre esta hipótese, recebi a seguinte resposta: “se Bolsonaro seguisse os programas econômicos de Hitler e Mussolini viraria mito”.
Absurdo? Oremos.
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