Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. O xadrez do fim da novela Mandetta | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Ricardo Cappelli

Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?

Ricardo Cappelli

Ciro luta contra a história

Ricardo Cappelli

A eleição vai terminar?

Ricardo Cappelli

Bolsonaro é frio e autoritário, mas não idiota. Melhor não subestimá-lo

Ricardo Cappelli

Milagre natalino: união de esquerda e centro-direita contra Bolsonaro

O xadrez do fim da novela Mandetta

Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli

16/4/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:38

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
Um presidente visivelmente constrangido finalmente demitiu um ministro que sai forte, eufórico, sorrindo, feliz. Mandetta, um inexpressivo ex-deputado do baixo clero, alcançou um nível de estrelato jamais imaginado por ele. E ainda deu um xeque-mate no capitão. > Congresso reage à demissão de Mandetta: "Lamentável" e "irresponsável" Mandetta deitou e rolou, ditou o ritmo e definiu o momento de sua saída. A espiral da doença começou. Alguns estados já estão entrando no desespero com 100% dos leitos de UTI ocupados. O agora ex-ministro sai como herói, competente e antes da catástrofe que parece iminente. > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país   Jair conseguiu a proeza de transformar um político inexpressivo do DEM, que votou pelo impeachment de Dilma, ligado aos planos de saúde, no maior defensor do SUS, um quase novo Oswaldo Cruz. Uma proeza. Com Mandetta no ministério o capitão tinha com quem dividir a conta dos óbitos. Agora chamou tudo pra si, integralmente. Não cabe mais apontar falha de gestão de ninguém. O marechal resolveu comandar a linha de frente. A batalha ganha cada vez mais contornos de vida ou morte. Do ponto de vista pragmático não havia outra saída para o presidente. Mandetta estava sangrando ele diariamente. Só existiam duas possibilidades. Bolsonaro mudar de posição ou demitir o ministro. Resolveu realizar o prejuízo, unificar o governo e manter sua aposta política arriscadíssima. Mais de metade das emendas parlamentares são destinadas para o Ministério da Saúde. É a pasta mais visitada por deputados e prefeitos. O novo ministro não sabe onde fica o Congresso Nacional. Nunca foi gestor público. Nada. Não conhece a máquina nem o seu funcionamento. Assume um jumbo no meio de uma guerra. Vai funcionar? O que faz um oncologista e empresário assumir uma bola dividida, com mais da metade do estádio xingando o time que lhe deu a camisa e sob uma tempestade histórica? Vaidade? Compromisso público? Afinidade ideológica? Que interesses moveram a indicação e o "sim"? Tudo indica que Bolsonaro decidiu anular o Ministério da Saúde. Não vai correr o risco de promover outra estrela que se rebele mais a frente. Escolheu um cabo para a missão. O protagonismo daqui pra frente deverá ser cada vez maior do general Braga Neto, sob as rédeas curtas do capitão. É cedo ainda para prever o destino de Mandetta. Virou um nome nacional, conhecido, meio caminho andado. Mas política exige exército e força material. A partir de amanhã ele sai dos holofotes. Vai para onde? Surfou muito bem na onda, mas é cedo ainda para afirmar que entrou na disputa pelo campeonato. O mais provável é se firmar com um nome em seu estado. Foi um embate basicamente entre a direita e a extrema-direita. Mandetta é do DEM. Bolsonaro atacou no seu pronunciamento  Doria, do PSDB. O governador de São Paulo é o mais novo defensor da "vida acima de tudo". O DEM virou o pai do SUS. Dividida e sem um rumo claro, a esquerda vai assistindo suas bandeiras, uma a uma, serem sequestradas pela direita. "Loucura, loucura, loucura."  
Leia outros artigos de Ricardo Cappelli
 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Congresso Nacional PSDB SUS DEM Jair Bolsonaro Ministério da Saúde oswaldo cruz João Doria extrema direita Luiz Henrique Mandetta general Braga Neto demissão Mandetta

Temas

Governo Colunistas
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "COLUNAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES