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O jurássico Felipão e a unanimidade entre os boleiros

Celso Lungaretti

Celso Lungaretti

30/12/2012 | Atualizado 3/1/2013 às 17:59

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O UOL consultou (vide aqui) 100 jogadores das 15 principais equipes brasileiras sobre vários assuntos ligados ao futebol. Com a garantia do anonimato, os boleiros sentiram-se seguros para opinar sinceramente. Como melhor jogador do mundo, deu óbvia goleada: 90 deles cravaram Messi, ficando os votos restantes para Cristiano Ronaldo (7), Neymar (1), Iniesta (1) e Xavi (1). Foram 89 os que escolheram Neymar como o melhor futebolista em atividade no Brasil; e 27 os que apontaram Fred como o melhor do Brasileirão, numa vitória apertada sobre Ronaldinho Gaúcho (23) e Neymar (19). No quesito técnico, eles se mostraram muito mais criteriosos do que cartolas e comentaristas: Abel Braga foi o preferido (38), seguido por Muricy Ramalho (19), Vanderlei Luxemburgo (9), Tite (8), Guardiola (6) e Mourinho (5), afora os votos pulverizados. Vale notar que, uns mais e outros menos, os seis são treinadores sintonizados com a modernidade futebolística. Já Luiz Felipe Scolari, o mais conspícuo representante da velha e rústica escola cujo prazo de validade expirou com a revolução catalã, é unanimidade negativa entre os boleiros dos grandes clubes: nenhum votou nele! Por quê? Aí só podemos conjeturar, pois a pesquisa não incluiu justificativa de voto. De qualquer forma, o anacronismo dos conceitos adotados por Felipão deve ter feito com que a maioria o rejeitasse. O Barcelona e a Seleção Espanhola dão provas eloquentes de que futebol é jeito, não força e, muito menos, guerra. Mas, nem unzinho escolhê-lo foi chocante; afinal, embora haja sido o principal culpado pelo rebaixamento palmeirense, Felipão conquistou a Copa do Brasil. Algum reconhecimento deveria ter obtido. Aí deve ter pesado algo que venho destacando e poucos levam em conta: o fato de que ele mandou um cupincha revelar às torcidas organizadas do Palmeiras quais eram os baladeiros do time. Ou seja, impotente para os disciplinar, transferiu a tarefa para os brucutus. Só que a manobra acabou chegando ao conhecimento do elenco (e do meio). Aí o prestígio de Felipão despencou a zero, pois o que boleiro menos suporta são os traíras que os esfaqueiam pelas costas. E ninguém gosta de ser xingado ou agredido quando faz compras no shopping... Como consequência, Felipão teve de deixar o cargo às pressas, pois perdera o comando da nau alviverde --que, como era previsível, seguiu à deriva até o mais amargo fim. Nada disso foi esquecido, daí o terem relegado ao ostracismo na pesquisa do melhor técnico. E ele é o grande favorito da enquete do pior, cujo resultado será divulgado pelo UOL no próximo dia 2. Que moral tem para ser o treinador da Seleção Brasileira?
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