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1/9/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:32
Volto ao terreno das oportunidades para lembrar que, aqui e acolá, temos inúmeros talentos negros, indígenas - de qualquer que seja a raça ou condição social, prontos a emergir, a serem revelados. Mas a estrutura de sociedade sob a qual vivemos ainda nega direitos e oportunidades a muitos. Em nosso país, quando olhamos para o Índice de Desenvolvimento Humano e as dimensões consideradas para o cálculo — longevidade, educação e renda — vemos que educação e trabalho são inerentes ao índice e têm peso duplo.
Assim como no caso de universidades, que implementaram ações afirmativas, boas escolas e empresas poderiam fazer seus próprios programas de equidade racial e social, fundados na Constituição Federal, de tratados internacionais e outras normativas que, há décadas, tornaram possível a adoção de ações afirmativas.
Recorro a Nelson Mandela pra lembrar que “ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”.
Todos sabemos que ninguém nasce racista ou preconceituoso, bandido ou vilão. Basta apenas uma oportunidade. Ou a falta dela.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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