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Faltas na Câmara sobem para 15,4%

Congresso em Foco

30/7/2008 | Atualizado 6/8/2008 às 17:42

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Plenário vazio dois dias antes do início do recesso.
No primeiro semestre, deputados apreciaram 130 matérias
 
Renata Camargo
 
Os deputados federais estão menos assíduos neste ano eleitoral. No primeiro semestre de 2008, um em cada cinco parlamentares faltou a mais de 25% das sessões plenárias deliberativas da Câmara. Dos 524 deputados, entre titulares e suplentes que passaram pela Casa, 91 tiveram pelo menos 16 dias de ausência num total de 63 sessões em que foram apreciados e votados projetos de leis, medidas provisórias, propostas de emenda à Constituição e outras matérias.
 
Levantamento exclusivo do Congresso em Foco revela que, em média, os parlamentares faltaram a 15,41% das sessões - quase dois pontos percentuais a mais que o verificado na última pesquisa do site, quando houve ausência de 13,88% durante todo o ano de 2007 (leia mais). As faltas somadas neste primeiro semestre chegam a 4.924. Dessas, quase um quarto são ausências injustificadas (1.210). Os parlamentares anotaram presença outras 27.022 vezes. Os dados levam em conta os dias em que foram realizadas sessões destinadas a votação na Câmara.
 
DEPUTADOS FALTAM MAIS EM ANO ELEITORAL
clique para ver detalhes
 
 
TABELAS COMPLETAS
por nome - por faltas injustificadas
por parlamentares candidatos
por estado - por estado, detalhada
por partido
 
Em ano eleitoral, a assiduidade em plenário tende a sofrer queda. O levantamento mostra que, em média, os deputados candidatos às prefeituras faltaram mais do que os demais parlamentares: 16,69%, mais de um ponto percentual superior à média geral. Dos 84 parlamentares que concorrem aos cargos de prefeito ou vice-prefeito, 13 faltaram a mais de 25% dos dias de sessão plenária deliberativa.
 
Nos 63 dias de sessões deliberativas do primeiro semestra na Câmara, 130 proposições foram apreciadas, sendo 129 aprovadas e apenas uma medida provisória rejeitada. Um dos mais assíduos do Congresso, com presença em todas as sessões, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) avalia que a queda na assiduidade dos colegas pode ser justificada por outros motivos além das eleições. Ele diz que, em cerca de 70% das sessões ordinárias realizadas, não houve deliberação por obstrução da oposição ou pauta trancada por medidas provisórias.
 
"O processo de votação está amarrado. A atuação parlamentar diluiu muito em plenário. Não sei o motivo de cada um para faltar, mas há uma sensação de que não vai fazer diferença em plenário", avalia ele. "O parlamentar vê a possibilidade de trabalho se restringindo às comissões. É uma porteira fechada em plenário e isso é um desestímulo. A Câmara não consegue romper com esse sistema", completa Fruet.
 
O deputado acredita que, como 2007 era o primeiro ano da legislatura, os colegas deram mais importância aos trabalhos em plenário.
 
Ainda que o número de faltas tenha aumentado, também é maior a quantidade de parlamentares que freqüentaram 100% das sessões plenárias. De acordo com o levantamento, 36 deputados assinaram presença em todas as 63 sessões deliberativas. Esse número corresponde a 23 deputados a mais do que os que tiveram total presença em plenário no ano passado.
 
O levantamento do Congresso em Foco foi elaborado com base em informações disponíveis no site da Câmara. Os dados foram coletados nos dias 22 e 23 de julho e se referem ao período de deliberações da Casa, de 11 de fevereiro a 16 de julho.

  
Ciro Gomes, Maria do Rosário e Alberto Silva são os destaques do levantamento

 
Topo do ranking
 
No topo do ranking de faltas, estão ausências por motivos de saúde. O primeiro da lista é o parlamentar mais idoso da Casa, o deputado Alberto Silva (PMDB-PI), perto de completar 90 anos. Ele não comparece ao Congresso desde novembro do ano passado, mas não foi substituído por seu suplente, porque nenhum dos atestados apresentados à Mesa Diretora pedia, individualmente, mais de 120 dias de licença - caso de substituição obrigatória do parlamentar. Das 63 faltas de Silva deste semestre, 18 não foram justificadas.
 
A assessoria do deputado afirmou que ele não pretende convocar seu suplente apesar de estar há tanto tempo afastado do Congresso. A reportagem apurou que, como parlamentar licenciado, Silva tem direito a continuar recebendo os R$ 16 mil de salário e a dispor de mais R$ 15 mil de verba indenizatória mensais, entre outros benefícios. Isso não aconteceria se ele cedesse o lugar ao suplente.
 
Em segundo lugar entre os mais faltosos, vem a deputada Nice Lobão (DEM-MA). A parlamentar é esposa do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e mãe do senador Lobão Filho (PMDB-MA), o Lobinho, que foi o segundo parlamentar com maior número de faltas no Senado (leia). Na terceira posição, está o deputado Carlos Wilson (PT-PE), com 41 faltas, o que
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