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Deputada da bolsa entrega defesa na Comissão de Ética da Câmara

Congresso em Foco

14/4/2010 19:13

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Mário Coelho

A deputada distrital Eurides Brito (PMDB) entregou na tarde desta quarta-feira (14) sua defesa no processo por quebra de decoro parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). De acordo com Jackson Domenico, advogado da parlamentar, a peemedebista não pode ser punida por colocar na bolsa o dinheiro recebido do ex-secretário de Relações Institucionais do governo do DF, Durval Barbosa, por ter acontecido em 2006, no mandato anterior. "Só o vídeo não é suficiente", afirmou o advogado, ao ser questionado sobre as imagens em que a peemedebista  recebe um maço de dinheiro coloca dentro da bolsa.

Veja o vídeo em que Eurides coloca dinheiro da propina na bolsa



A parlamentar não quis conversar com a imprensa sobre a defesa. Em plenário, ela criticou a cobertura da imprensa no seu caso, dizendo que os meios de comunicação "condenaram sem julgamento". Domenico, escalado para falar no lugar dela, não parecia estar disposto a dar muitas respostas. Questionado quatro vezes sobre o conteúdo do vídeo, de onde tinha vindo o dinheiro e qual o uso dado a ele, respondeu que "não falaria sobre os pormenores do caso". Na quinta vez, afirmou o que a distrital já tinha dito em plenário. "Ela recebeu um reembolso por ter pago a organização de reuniões políticas antes da campanha", disse. Segundo Domenico, o dinheiro não precisava ser declarado à Justiça Eleitoral por estar fora do período de campanha.

Para o advogado, a acusação contra a peemedebista é fraca. "Por que não utilizaram vídeos novos contra ela?", questionou, lembrando que a parlamentar foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara entre 2007 e 2008 e líder do governo José Roberto Arruda em 2009. "Ela tinha livre acesso aos deputados, ao governador e a secretários de Estado. Se ela tivesse feito algo errado, teriam o vídeo disso. Não podemos puni-la por um crime que não aconteceu", completou.

A partir de hoje, a relatora do caso na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, Erika Kokay (PT), tem 30 dias úteis para requerer oitivas, depoimentos e produção de provas. Caso não esteja satisfeita, pode pedir a prorrogação do prazo por mais 30 dias. Segundo sua assessoria, a petista, que está de licença médica até sexta-feira (16), não deve usar todo esse período, elaborando o relatório em menos de um mês. Após o parecer ficar pronto, tem o limite de cinco sessões da Comissão para os distritais votarem o texto. Caso aprovado, será remetido para a CCJ e depois para o plenário.

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